A minha flor calou-se em um monturo
Por isso sou amargo desde então
Procuro ainda (somente) minha razão
Procuro meus pedaços num futuro.
quinta-feira, 28 de junho de 2007
quarta-feira, 27 de junho de 2007
sábado, 16 de junho de 2007
O ELEFANTE BRANCO(NANOCONTO)
Todos amavam aquele elefante.Era o xodó da casa.Não se falava em outra coisa na vizinhança.Até viraram-lhe as nádegas para a porta da rua na esperança de conseguirem algum extra, pela simpatia.Mas um dia a casa pegou fogo, morreram todos, não soubemos a causa da morte.Vasculhando os escombros, os bombeiros acharam algo de engraçado e interessante no meio das cinzas, e estava intacto: O elefante branco!
quinta-feira, 7 de junho de 2007
Ruminando minhas esperanças
Susto que foi embora de nós dois paridos
Sem ter tempo pelo menos de falar nada.
Fez de nós dois minha cabeça rachada,
De nós dois fez um só gemido.
Ventos de conventos simples e dianteiros,
Onde permanecia teu rosto e o meu,
Trouxeram de mim as juras que um só prometeu
Mas que quem cumpriu foi um dos derradeiros.
Calem-me a boca macia e virulenta
Cansada de dar ao mundo um arcabouço
Calem-me a voz crua e desigual.
Matem-me em uma noite fria e cinzenta
Enterrem-me em dentro de um grande poço.
Conservem meu cadáver pro final!
Sem ter tempo pelo menos de falar nada.
Fez de nós dois minha cabeça rachada,
De nós dois fez um só gemido.
Ventos de conventos simples e dianteiros,
Onde permanecia teu rosto e o meu,
Trouxeram de mim as juras que um só prometeu
Mas que quem cumpriu foi um dos derradeiros.
Calem-me a boca macia e virulenta
Cansada de dar ao mundo um arcabouço
Calem-me a voz crua e desigual.
Matem-me em uma noite fria e cinzenta
Enterrem-me em dentro de um grande poço.
Conservem meu cadáver pro final!
terça-feira, 29 de maio de 2007
Minha inconsciência
Onde fui parar na verdade
minha inconsciência?
Não consigo sentido em
meu corpo...
Não me vejo direito...
sinto a dor nos outros,
a causa da humanidade
os caminho sem céu.
Tudo é tão pobre,
nada mais existe
tudo me dói no todo,
tudo em mim
como sem mim!
Não me imagino em ter-me
sempre...
não consigo.
A minha utilidade
é ser útil?
minha inconsciência?
Não consigo sentido em
meu corpo...
Não me vejo direito...
sinto a dor nos outros,
a causa da humanidade
os caminho sem céu.
Tudo é tão pobre,
nada mais existe
tudo me dói no todo,
tudo em mim
como sem mim!
Não me imagino em ter-me
sempre...
não consigo.
A minha utilidade
é ser útil?
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