domingo, 27 de maio de 2007

O Final de tarde, sem fim...

Outro dia, fui a um final
de tarde sem fim...
tarde finada.
observei-me em um galho
de um pobre árvore.

“Ah, árvore densa de
de minha solidão:
devias só tu mesma
existir e nada mais.
Se fosses só nessa terra?
quem contigo falaria?
quem te compreenderia?”

Nasci em uma época em
que não existiam as estações
de invernos...
em que não se plantavam uvas...
em que não se colhia quase o nada.
Cresci em um mundo que não mais
Se chora...

Sou um pobre turbilhão
de estrelas nulas.

Um comentário:

Linda Graal disse...

"estrelas nulas"...quase luas...quase nuas, meu querido!! amplexos pra ti!