domingo, 27 de maio de 2007

Coisas que morrem...

O que me restou, senão esta licamtropia?
que olho por trás de meus globos oculares?
alfarrábios, vidas, pesares?
virão todos a ser meus um dia?

Só minha funérea e conservada caricatura!
a habitar nesta terra escura,
entretida de óculos-latifúndios.

E aqui vejo que esta rosa se esfacela
aturdindo em meu clone magricela
desejos vis.Oriundos.

Eu nasço das coisas que morrem!

Um comentário:

Linda Graal disse...

Que lindo que vc é!!!!!! Idem idem...amei isso: "Eu nasço das coisas que morrem!"
Muitos beijos!!