domingo, 16 de dezembro de 2007

A TERRA E MINHA MÃE

Eu vi como o unicórnio se partiu em pedaços
Foram os dozes pares da França em um poema
Foi como a primavera que ao dia (em mim) blasfema
Como a terra e minha mãe que me fizeram de abraços.

A minha mãe agora é uma borrasca
Sem minha vida que se esvai em uma nota
A minha dor me amava em gaivota!
Gaivota de mim, de minha mãe que se descasca.

Agora me aparecem prismas tristes bem trajados
Estendem-me as mãos e tomam recompensas
Do meu estro circular que pena em muito


Da minha noiva de escarninho que me escarna
Eu me guardo dessa lembrança até agora
Pra um juízo de inveja em mim fortuito.

3 comentários:

Anônimo disse...

Olá.

Comecei hoje um novo blog com minhas poesias. Adicionei seu link lá, espero que não se importe.

Fique a vontade para visitar e comentar, será sempre bem-vindo.

Judô e Poesia disse...

Este é um poema sensível, inteligente e bem escrito. Fiquei muito feliz em lê-lo. A sensibilidade e o estilo são grandes aliados do poeta, mas a cultura permite que os unicórnios partam para a França. Abraços, Domingos.

Anônimo disse...

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